Epidalea calamita

Sapo entre 5 e 6 cm de comprimento, com máximos nas fêmeas de 9,5 cm e nos machos de 9 cm. Muito raramente atingem 12 cm. Os tamanhos das populações ibéricas são um pouco maiores que os da Europa Central, exceto a população de Doñana, onde é observado um fenômeno de nanismo. Sua aparência é robusta, com pupilas horizontais, íris esverdeadas e glândulas parótidas muito marcadas e paralelas. Eles têm uma linha vertebral amarela ou esverdeada muito visível, característica da espécie e que já é vista nos girinos recém-metamorfoseados. As patas traseiras são curtas e robustas, adaptadas à marcha e não ao salto. Costas com manchas verdes de contorno não bem definido no fundo ocre, mostrando um desenho de “camuflagem”. Os machos têm os braços e as pernas mais robustos e mais longos que as fêmeas, além disso, durante o calor, apresentam calos nos dedos e um saco vocal desenvolvido em tons violeta ou avermelhado. Os girinos nascem com 0,35 cm e atingem 3 cm ao final de seu desenvolvimento. Após a metamorfose, seu comprimento diminui para 1,3 cm, quando saem da água, e pode ser menor se a lagoa for seca mais cedo. São pretos nas costas e cinza na barriga, com manchas esbranquiçadas no final do desenvolvimento devido à transparência do intestino. O espiráculo é reto, direcionado para trás e está localizado no lado esquerdo. A distância entre os olhos é o dobro da distância entre as narinas. A segunda série de dentes labiais superiores tem um amplo diastema central. A cauda é arredondada.